Continuamos aos beijos e ele abraça-me e diz-me num sussurro “ Eu amo-te Sofia, desde o primeiro dia em que te vi “.
Beijou-me mais uma vez e eu interrompi o beijo. Estava-me a lembrar de tudo o que tinha acontecido. Estava a voltar ao passado. Senti uma lágrima a cair-me pelo rosto e logo caíram mais lágrimas.
- Sofia, estás a chorar? O que se passa? Fala comigo. – limpou-me as lágrimas.
- Estou a voltar ao passado Gui.
- Ao passado? O que aconteceu? Queres falar sobre isso?
- Sim, preciso de desabafar, e tu tens o direito a saber.
- O que se passou.
- Lá no Porto eu tinha 2 melhores amigas, a Marta e a Joana, e tinha também um namorado, o Miguel. Um dia, ouve uma festa de anos de uma amiga nossa, e era na casa dela. A certa altura eu andava á procura da casa-de-banho, a abri uma porta e apanhei o Miguel e a Joana na cama, acabei tudo com ele e disse-lhe que nunca mais o queria ver á frente, o problema é que ele era da minha turma, ele e a Joana, e tinha que vê-los todos os dias aos beijos e de mãos dadas. Desde então nunca mais tive uma relação com algum rapaz. Tenho medo que o meu passado volte, que volte a sofrer como sofri. Mas tu, tu és diferente, és o rapaz mais puro que já conheci.
- Princesa, acredita, eu nunca te faria sofrer como esse parvalhão te fez sofrer, eu amo-te de verdade. – abraçou-me como se não ouve-se amanhã e deu-me um beijo na testa. Eu acreditava que o Gui não era como o Miguel.
- Obrigada por me fazeres acreditar que és diferente.
- Eu nunca te faria uma coisa dessas. És a rapariga que eu amo e não te quero perder por nada. – deu-me a mão e disse – Sofia, queres namorar comigo?
- Quero Gui, claro que quero. – abracei-o e disse-lhe ao ouvido “ eu amo-te “.
Beijou-me e levantou-se, puxou-me e caminhamos para outro sitio. Estava tudo muito preparado, tinha também uma mesa com uns alimentos, e umas bebidas.
- Oh Gui, isto não era suposto ser um jardim publico?
- Não, isto é o jardim da minha casa, nós fomos dar uma volta para que tu não percebesses que era o meu jardim.
- És mesmo doido. – dito isto fiz-lhe uma careta.
Ele aproximou-se da mesa e tirou duas caipirinhas, deu-me uma, e a outra ficou com ela. Deu-me a mão e puxou-me até aos bancos, sentou-se, e eu sentei-me no seu colo.
- Então e tu não suspeitavas de nada, disso da tua amiga e do teu ex-namorado?
- Não, eles fizeram tudo muito bem feito, foram muito espertos, conseguiram fazer tudo sem que ninguém soubesse. Mas, a partir desse dia, eles ficaram os dois sozinhos, já ninguém lhes ligava, eu e a Marta deixamos de falar á Joana, e o meu irmão e o Francisco, o melhor amigo de meu irmão, deixaram de falar ao Miguel. Eles os dois, o Miguel e o meu irmão, quase se pegaram, porque o meu irmão foi falar com ele. – ele reparou que ao falar disto, eu ia ficando mais triste.
- Bem mas também não vamos falar disso. – Deu-me um beijo.
POIS É!
A fic voltou!
Eu disse que vinha com o Natal.
Este capitulo é mais pequena, mas tem muitas novidades.
Fico á espera dos vossos comentários.
Beijinhos. ♥